Notas sobre as representações vitorianas do crime e da ciência na obra Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886) de Robert Louis Stevenson
Palavras-chave:
Direito, Literatura, História, Crime, CiênciaResumo
O presente trabalho propõe a análise das representações do crime e da ciência contidas na obra literária Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, título traduzido e adaptado para o público brasileiro como O Médico e o Monstro, escrita pelo escocês Robert Louis Stevenson e publicada em 1886. Ao narrar a história do médico que obtém sucesso por meio de uma poção, projetar um concentrado de sua pura maldade, podemos encontrar diversos elementos que ajudam a compreender como agiam, pensavam e o que sentiam os homens burgueses do período vitoriano. Tendo em vista que o período vitoriano (1815 – 1914) é conhecido por uma supervalorização do conhecimento técnico e científico, especificamente no surgimento de várias teorias sobre o comportamento criminoso, buscamos analisar o surgimento dessas teorias como discursos produzidos pela classe média da época e o que ela buscava, estando, muitas vezes, disfarçados de discursos jurídicos e médicos, o controle social das classes baixas, que representavam uma ameaça à ordem burguesa.
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